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Ex-aluna do Sesi Várzea Grande estreia como escritora infantil

29/09/2021 - 15h53
Ilustrações são do baiano Heitor Primo, 15 anos

Mari Sol é o livro de estreia da jovem escritora Jaque Bittenccout, 21 anos, ex-aluna do Sesi Escola Várzea Grande. Com ilustrações do talentoso baiano Heitor Primo, de apenas 15 anos, a obra introduz, por meio de uma narrativa lírica e poética, conceitos sobre controle de sentimentos e perdas.

A protagonista dessa história é Mariana, mais conhecida por Mari Sol, que aos seis anos de idade está sempre alegre e radiante, ama os amigos e é apaixonada por dinossauros. A garotinha vive na Cidade das Estações, onde cada sentimento é representado por uma estação do ano, e assim, toda o enredo se desenrola.

“Escolhi essa temática porque o livro foi escrito logo no início da pandemia do novo coronavírus e, nessa época, estávamos perdendo muitas pessoas queridas. Como o livro era para criança, a ideia foi mostrar para elas um pouco disso, de uma forma mais leve”.  Jaque ressalta que falar sobre perdas é muito difícil até mesmo para adultos, então, a intenção foi abordar o assunto trazendo algum tipo de conforto para os pequenos.

A publicação, viabilizada de forma independente, ganha ainda mais ludicidade, cores e beleza com as ilustrações do jovem Heitor, que também é o responsável pela diagramação. Aliás, o processo criativo foi inverso: primeiro veio a personificação da protagonista e, depois, o desenrolar do enredo.

“Ele postou o desenho de uma garotinha em um grupo que temos em comum. Comentei como ela se parecia comigo e, a partir disso, começamos a pensar no livro e ela se tornou a personagem principal”, lembra Jaque, ressaltando que conheceu Heitor pela internet e admirava seu trabalho.

Jaque se apaixonou pela leitura ainda 
criança e se dedicava a ler e escrever

Nasce uma escritora

A escritora estreante estudou no Sesi Escola Várzea Grande por 11 anos - desde o primeiro ano do Ensino Fundamental até concluir o Ensino Médio, em 2017. Em seguida, aos 17 anos, começou o curso de Publicidade e Propaganda, que acabou trancando durante a pandemia, mas planeja retornar em breve.

Como leitor e escritor andam juntos, pois o escritor escreve sempre para alguém, no caso o leitor, foi assim que Jaque pegou gosto pela grafia: lendo muito e praticando a escrita. “Sempre escrevi bastante, desde a época da escola e gostava de escrever muitas letras de músicas”.

A jovem afirma ainda o incentivo que teve dos professores na escola, já que eles são formadores de amantes da escrita, estimulando e incentivando a liberdade de expressão. Como forma de agradecimento, ela voltou ao Sesi Escola para presentear os educadores e deixar na biblioteca da unidade exemplares do livro. “Foi onde eu passei boa parte da minha vida. Esses professores fazem parte da minha história, da minha infância e adolescência e sou muito grata a eles”.

Lizandra Paranhos, que era responsável pela biblioteca da unidade escolar à época em que Jaque estudava na escola, ficou emocionada com a homenagem e a trajetória da ex-aluna. “Ela retornar à escola depois de quase três anos e fazer questão de agradecer e de nos presentear com sua obra foi muito emocionante”.

Atualmente atuando como analista de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Sesi, Lizandra afirma que a leitura tem que ser incentivada desde cedo às crianças, pois “quanto mais elas lêem, mais fácil de começar a escrever”.

Para encantar e despertar o gosto pela escrita nas crianças e em outros estudantes, Jaque também doou exemplares para todas as creches e escolas de Ensino Fundamental da região do bairro Cristo Rei, onde mora. 

Como adquirir

Interessados em apoiar a jovem escritora e adquirir exemplares, basta entrar em contato pelo Instagram @jaqbittenccourt ou pelo telefone 65 99328-9089

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