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Varíola dos macacos: Sesi explica o que é, sintomas, transmissão, prevenção e cuidados

30/09/2022 - 09h16
Monkeypox
Partícula viral de monkeypox, conhecida como varíola dos macacos

Cada vez mais ouvimos falar sobre a varíola dos macacos. Mas será que a maioria sabe quais são os seus sintomas, meios de transmissão, como se prevenir e quais são os cuidados necessários? Se você ainda não sabe, o Sesi Mato Grosso te explica!

O primeiro caso de Monkeypox, mais conhecido como varíola dos macacos, ocorreu no dia 6 de maio de 2022, na Inglaterra. O paciente era um homem que havia voltado da Nigéria, onde a infecção é endêmica. Hoje, segundo o Ministério da Saúde, já são mais de 32 mil registros em 92 países. Mas não se espante, pois segundo especialistas o Monkeypox está longe de ser o pesadelo da Covid-19. Precisamos apenas estar bem informados para tomar as medidas de proteção necessárias.

A monkeypox (MPX) é uma doença viral, causada por um vírus que foi identificado pela primeira vez na década de 60. Na época, foi detectada em primatas não humanos, por isso ficou conhecida no mundo científico como “varíola dos macacos”. Porém, diferente do que muitos pensam, os macacos não são reservatórios do vírus.

1 - Transmissão:
A transmissão pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado pela doença. A transmissão primária, ou seja, de animal-humano pode ocorrer através de: sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou mucosa de animais infectados. A transmissão secundária, ou seja, de pessoa a pessoa, por contato próximo com lesões de pele de uma pessoa infectada ou com objetos e superfícies contaminados. Já a transmissão via gotículas respiratórias usualmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, membros da família e outros contactantes, pessoas com maior risco de contaminação.

2 - Incubação:
O período de incubação da doença, que é intervalo desde a infecção até o início dos sintomas, é geralmente de 6 a 13 dias, podendo variar de 5 a 21 dias.

3 - Sinais e sintomas:
Entre os principais sintomas estão: febre, cefaleia intensa, dor nas costas, dores musculares, falta de energia, faringite, tosse e fundamentalmente o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como "ínguas"), que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região perigenital.

4 - Duração:
Os sintomas podem durar de 2 a 4 semanas.

5 - Complicações:
As complicações da Monkeypox podem incluir infecções secundárias, broncopneumonia, sepse, encefalite e infecção da córnea com consequente perda de visão. A doença apresenta formas leves, graves e até fatais. As complicações são mais comuns em pacientes com problemas no sistema imunológico e os quadros graves estão relacionados ao surgimento de pneumonia, sepse, encefalite (inflamação do cérebro) e infecção ocular, que pode até levar à cegueira.

6 - Orientações e cuidados:
As principais formas de proteção e cuidados são: Evitar contato direto com pessoas contaminadas; não compartilhar itens de uso pessoal; evitar ambiente fechados ou fazer uso de mascaras quando estiver em ambiente aglomerados; fazer a higienização das mãos e utilizar o álcool em gel.

7 - Tratamento:
Segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos não há tratamentos específicos para infecções por vírus da varíola dos macacos. No entanto, o vírus da varíola dos macacos e o da varíola são geneticamente semelhantes, o que significa que medicamentos e vacinas para se proteger da varíola também podem ser usados para prevenir e tratar a varíola dos macacos.

8 - Vacina:
O primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos estava previsto para chegar ainda neste mês de setembro ao Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Porém, houve atraso na entrega e chegará no início de outubro. As doses serão aplicadas inicialmente em profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do vírus.

Contudo, a resposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) a este surto é de alta prioridade para evitar uma maior propagação. A prevenção e o controle dependem da conscientização das comunidades e da educação dos profissionais de saúde para prevenir a infecção e interromper a transmissão.

Ficou com dúvidas? Quer saber mais sobre o assunto? O Ministério da Saúde criou um site com informações e atualizações sobre o assunto - Clique aqui.

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