Alunos do Sesi Escola Várzea Grande conquistam 2º lugar em competição nacional de foguetes no Rio de Janeiro

OBAFOG foi transformadora
Os alunos do Ensino Médio do Sesi Escola Várzea Grande fizeram história ao garantirem o segundo lugar na Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBAFOG), realizada em agosto no Rio de Janeiro. A competição, que reúne estudantes de todo o país em um desafio de inovação e criatividade, destacou o talento da equipe dos jovens mato-grossenses.
Representando a instituição, a equipe formada por três estudantes desenvolveu um foguete sustentável, construído a partir de garrafas PET e movido pela reação química entre vinagre e bicarbonato de sódio. O projeto contou ainda com bico em resina epóxi e aletas de poliestireno, cortadas a laser no próprio laboratório da escola. Após diversos testes e ajustes, o foguete alcançou a marca impressionante de 254 metros em ensaios, atingindo 181 metros na disputa oficial.
Para o estudante Felipe Pissatto, a participação na OBAFOG foi transformadora. “Foi, sem dúvidas, uma das experiências mais enriquecedoras, tanto na parte social, ao conhecer pessoas de todo o Brasil e seus projetos, quanto na parte educativa, com palestras e oficinas de especialistas. Foi importante para compreender o valor do trabalho em equipe, do networking e da troca de ideias, que complementam inovações e fortalecem a sinergia entre os competidores.”

a partir de garrafas PET
O professor Jimmy Queiroz, que acompanhou a equipe, destacou o orgulho pelo resultado. “Participar da OBAFOG foi uma experiência única. Nossos alunos representaram com dedicação e conquistaram o título de vice-campeões, enchendo de orgulho toda a escola. Mais do que a premiação, o evento proporcionou aprendizado, novas amizades e muita troca de conhecimento. Foi um momento de crescimento coletivo, em que a ciência se mostrou uma poderosa forma de conexão e inspiração para o futuro.”
A OBAFOG é uma atividade da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e tem como proposta incentivar o interesse dos alunos em Astronomia, Física e ciências espaciais por meio da construção e lançamento de foguetes experimentais. Ao unir teoria e prática de forma criativa e sustentável, a competição revela talentos e desperta novas vocações científicas.
Texto: Fernanda Nazário